Segundo Kant, não percebemos as coisas como elas realmente são. As coisa em si são imperceptíveis aos sentidos humanos. Assim sendo, radicalizando o filósofo que descordaria desta conclusão, meu cérebro (e o teu) delira dentro das possibilidades que pode fazer com as coisas que percebe. Eis, então, um pensamento pós-moderno.
marrom duro
e o olhar vidrado.
De fundo
um azul terno
e o branco algodão.
Aqui o olho e seu mel
neurônios o conectando
à máquina de dar sentido.
Mas dentro, tudo fosco,
cores pardas,
tons pastéis.
E a máquina dos sentidos
escolhe das cores os tons:
brilho? ofuscante?
Depende...
depende...
depende...
Jorge Willian
Rio, 05/12/2011
Um comentário:
Pois é... Depende.
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