O tempo não passava, o relógio obsequioso não tictaqueava
Era um silêncio tão profundo que tudo cobria e aquecia.
Nada, nem se quer o pensamento, produzia sons ou se mexia
No silêncio concentrava-se todas as energias.
Parecia, pois, que a morte havia se instalado naquele espaço
E os demais corpos ali também permaneciam inertes.
Tudo encontrava-se.
Fez-se um estrondo de repente e tudo correu para longe
Queria tudo, talvez, repetir o big-bang inicial do movimento.
E os corpos, enfim, partiram em posições opostas em tempos incomuns
Era um silêncio tão profundo que tudo cobria e aquecia.
Nada, nem se quer o pensamento, produzia sons ou se mexia
No silêncio concentrava-se todas as energias.
Parecia, pois, que a morte havia se instalado naquele espaço
E os demais corpos ali também permaneciam inertes.
Tudo encontrava-se.
Fez-se um estrondo de repente e tudo correu para longe
Queria tudo, talvez, repetir o big-bang inicial do movimento.
E os corpos, enfim, partiram em posições opostas em tempos incomuns
Tudo, até mesmo o pensamento, não recordava mais do tempo sem tempo
E a vida fingia instalar-se naqueles corpos e espaços.
Tudo era movimento, muitos tic-tacs, ponteiros alucinados
Energias desconcentradas em rumos desconhecidos.
Solidão.
Jorge Willian
Rio 16 de abril de 2012 (01 h e 45 m)
Jorge Willian
Rio 16 de abril de 2012 (01 h e 45 m)
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