E assim foi-se o dia
A noite rasgou-lhe o tecido
E penetrou-lhe
Sem licença
Sem desculpas
Sem palavras.
Apenas rasgou e jogou fora
Os trapos do dia.
Garbosa e valente
A noite vagueia pela vida agora
Sem saber ou perceber
Que se prepara o dia
Para romper-lhe a genitália
Rasgar-lhe as entranhas
Penetrá-la sem desculpas
Sem licença
Sem palavras.
São assim os dia e noites
Quando a poesia perde a doçura
Quando as imagens e ações
De homens concretos
São linchamentos
De outro homem.
Jorge Willian
Rio, 10/12/12
A noite rasgou-lhe o tecido
E penetrou-lhe
Sem licença
Sem desculpas
Sem palavras.
Apenas rasgou e jogou fora
Os trapos do dia.
Garbosa e valente
A noite vagueia pela vida agora
Sem saber ou perceber
Que se prepara o dia
Para romper-lhe a genitália
Rasgar-lhe as entranhas
Penetrá-la sem desculpas
Sem licença
Sem palavras.
São assim os dia e noites
Quando a poesia perde a doçura
Quando as imagens e ações
De homens concretos
São linchamentos
De outro homem.
Jorge Willian
Rio, 10/12/12
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