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segunda-feira, 16 de abril de 2012

CHUVA

Chuva miúda lá fora refrescando dentro
Suave caindo sobre as folhas negras da noite
Chuva boa, carícia na pele quente
Suave como o tempo lento
Este que não corre,
Esta que cai e quer ser riacho
Indo em busca de buraco no chão.
Pequena chuva esta, mais que garoa
Chuva mansa, menos que temporal.
E lavando a terra e seus corpos
Pensamentos turvos lavados também
Chuva doida e doída também.
Chuva  sem receios
A chuva chove, amiga minha.

Jorge Willian

Rio 16 de abril de 2012  (03 h e 18 m).

2 comentários:

Chicco Lacerda disse...

A chuva nos deixa mais plenos e poéticos... pois ela exala aroma ao beijar a terra e grita ao cravar-se sobre telhas de amianto. Numa noite de chuva, não me garanto ficar o mesmo, sem me derreter em poemas.

Chicco Lacerda disse...

A chuva nos deixa mais plenos e poéticos... pois ela exala aroma ao beijar a terra e grita ao cravar-se sobre telhas de amianto. Numa noite de chuva, não me garanto ficar o mesmo, sem me derreter em poemas.