Tortura não é meramente uma técnica como andam falando nos telejornais. Tortura é um crime. Crime. Vamos repetir outra vez: um crime. É claro que este crime se utiliza de técnicas para produzir dores e constrangimentos às suas vítimas. E é claro que o conhecimento humano é utilizado não só para coisas boas. E é claro que este conhecimento, negativo neste caso,também vem se acumulando desde tempos imemoriais.

A arte deveria, segundo o filósofo Adorno, denunciar a tragédia humana em um mundo em que o nazismo já produziu o sofrimento do holocausto. Ainda segundo ele, não caberia à arte, em um mundo que sofreu as tragédias da primeira metade do século XX, buscar o prazer. Caberia ao artista denunciar e não permitir que o prazer de uma arte alienada nos ajudasse a fugir ainda mais da realidade. Acho que é assim que percebi as produções, entre outras, dos filmes "Pra Frente Brasil" "A Caminho de Guantánamo","Batismo de Sangue", e do livro "Dia de Ângelo". No caso de "A Identidade Bouner", e de muitas outras produções holywoodianas, mesmo a denúncia do assassinato me parecem meras diversões, Já no caso da série "24 horas" à diversão soma-se a defesa ideológica da tortura como método contra os inimigos. Tempos bicudos e cinematográficos, amigo.
"Em seus papiros, Papillon já me dizia/ que na tortura toda carne trai..."
Em Tempo: recentemente, com a vinda de Obama, o Estado brasileiro produziu diversos presos políticos que, comprovadamente através de filmagens, faziam um protesto pacífico contra o dirigente da maior arma de guerras do mundo. Se fossem presos no mundo árabe, os manifestantes cariocas estariam, provavelmente, sendo torturadoe em Guantánamo. Há um abaixo-assinado para arquivamento do processo criado por estas prisões ilegais o endereço segue abaixo:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoAssinar.aspx?pi=P2011N8248
______________________________________________________________
Segue um trecho do texto publicado no portal Carta Maior (ver endereço na secção "Vale a Pena Consultar" no lado esquerdo deste blog):
Tribunal de Justiça gaúcho condenou Estado do Rio Grande do Sul ao pagamento de R$ 200 mil a torturado durante a ditadura militar. Em sua sentença, o desembargador Jorge Luiz Lopes do Canto (foto) considerou que crime de tortura não prescreve. "A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, e a tortura o mais expressivo atentado a esse pilar da República, de sorte que reconhecer imprescritibilidade dessa lesão é uma das formas de dar efetividade à missão de um Estado Democrático de Direito, reparando odiosas desumanidades praticadas na época em que o país convivia com um governo autoritário e a supressão de liberdades individuais consagradas", disse ele em sua decisão.
LEIA MAIS: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17733
____________________________________________________________
______________________________________________________________
Segue um trecho do texto publicado no portal Carta Maior (ver endereço na secção "Vale a Pena Consultar" no lado esquerdo deste blog):
Tribunal de Justiça gaúcho condenou Estado do Rio Grande do Sul ao pagamento de R$ 200 mil a torturado durante a ditadura militar. Em sua sentença, o desembargador Jorge Luiz Lopes do Canto (foto) considerou que crime de tortura não prescreve. "A dignidade da pessoa humana é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil, e a tortura o mais expressivo atentado a esse pilar da República, de sorte que reconhecer imprescritibilidade dessa lesão é uma das formas de dar efetividade à missão de um Estado Democrático de Direito, reparando odiosas desumanidades praticadas na época em que o país convivia com um governo autoritário e a supressão de liberdades individuais consagradas", disse ele em sua decisão.
LEIA MAIS: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17733
____________________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário