Amigos e/ou Leitores

segunda-feira, 18 de março de 2013

SIM, SEMPRE HOUVE UMA IMPRENSA GOLPISTA


JOÃO UBALDO recentemente escreveu um texto para o jornal do qual participa, O Globo, dizendo que a imprensa não é golpista. E teve a coragem também de tentar nos enganar dizendo que a elite dominante não quer derrubar governos. Confundindo o leitor com a mágica argumentativa que a elite política não daria golpe em si mesma. Mas quem disse que a elite em questão é só a política? O texto é bom apenas para percebermos o quanto faz a imprensa golpista, isto é, boa parte da imprensa empresarial, para se esconder do seu passado e suas ações recentes. E Ubaldo, que recebe salários há muito tempo do jornal O Globo, chega a ser ridículo tentando negar o que já se tornou óbvio, ridículo tentando confundir a população que começa a saber dos fatos. E não afirmo, antes que alguém diga que estou apenas contrapondo ao seu pensamento apenas mais um outro qualquer (tempos de versões pós-modernos) apenas por se de esquerda, mas porque UBALDO tenta negar o que já está para lá de provado. Eu disse PROVADO. Muitos já devem ter ouvido falar de livros e vídeos documentários que comprovam a participação da mídia em golpes na América Latina, inclusive no Brasil. Cito e sugiro, pois estamos lendo os jornais e seus colunistas pagos, o livro "1964, A Conquista do Estado" do brasilianista René Dreifuss. Este livro contem mais de 200 páginas de documentos além de 500 de textos. Os documentos comprovam a participação. Antes de contestar seria bom ler o livro que é encontrado em qualquer sebo e foi produzido para uma tese nos EUA sobre o Brasil. Muitos documentos, inclusive, estão em inglês , pois foram produzidos no país que apoia golpes preventivos em defesa do sistema capitalista, os EUA. A atitude do escritor tentando defender o meio de comunicação (formatação) do qual participa demonstra a preocupação da velha imprensa com o que está acontecendo através das redes sociais: as informações sobre os donos do poder  estão chegando onde eles não queriam, na maioria da sociedade.

Nenhum comentário: