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domingo, 20 de março de 2011

A VISITA DO PRÍNCIPE REGENTE (OBAMA NO BRASIL)

"Hegel observa (...) que todos os fatos e personagens de grande importãncia na história do mundo acorrem,por assim dizer, duas vezes. E esqueceu-se de acrescentar: a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa." (O dezoite de Brumário, Karl Marx)

Enquanto o príncipe-regente do império-mor passeia pelo Brasil, a metrópole gasta cerca de 104 bilhões de dólares por ano só para manter a sua guerra no Afeganistão (são 2 bilhões por semana). Isto sem as suas ações bélicas no Iraque e em outras partes do mundo. Por outro lado, 45 estados americanos além do distrito de Columbia estão prevendo para o próximo ano um déficit de 125 bilhões de dólares. O dinheiro que sustenta a guerra é o mesmo que falta para a população que reside no império (1).  

Obama já sabia do déficit e de suas causas. Mas vira e mexe envia mais soldados (e mais dinheiro) para as guerras. O déficit aumenta, a população local tenta manter o poder aquisitivo. O banco central americano, para evitar mais confrontos sociais, emite   mais moedas , compra-se mais mercadorias da China e de outros países que pouco  pagam aos seus trabalhadores ou os escravizam. Assim, entram mercadorias e saem dólares. Dólares aprodrecidos que cada vez valem menos, visto que o aumento artificial de sua oferta é gigantesco. O déficit aumenta e com ele teremos mais guerras no futuro para manter o controle sobre o mundo. Mais crise no império-mor criando ainda mais crises nos outros países desse sistema imperialista e nas colônias subjulgadas. Para tudo isto é necessário produzir os inimigos (líderes críticos de outros povos e/ou países que se afastaram ou tentam se afastar da hegemonia da metrópole-mor). É necessário mais ainda: produzir armas, exércitos, e, em um ciclo vicioso, sustentar a máquina de guerra e suas indústrias que consomem o maior orçamento público do mundo.

Enquanto isto ficamos aqui a bajular o príncipe. Fazemos festinhas e homenagens e, humildemente, pedimos ajuda para que possamos sentar juntos aos poderosos no Conselho de Segurança ("guerra") da ONU. E olha que somos bastante subservientes. Até ocupamos o Haiti em troca de um futuro apoio. Mas é pouco, o príncipe e o seu império gostam mesmo é de apoio incondicional. Quem sabe se acatássemos o ataque ao Irã? Ou se fôssemos a favor dos golpes antidemocráticos que tentaram derrubar diversos líderes da América Latina (Hugo Chavez, por exemplo). Triste esta sina de cachorro viralata: abanar o rabinho, comer ração e levar um passa-fora quando o dono se cansa da gente. Au-au-au. Cão que ladra não morde, diz o ditado.
Segundo Chico Xavier, este teria sedo Obama na outra encarnação,
 época em que o inpério falava a língua portuguesa ese localizava na Europa

(1) Ver mais detalhes no texto "Guerras do Afeganistão e Iraque Sugam Orçamento dos EUA" publicado no portal Carta Maior. É só clicar no endereço abaixo:

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