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sábado, 27 de agosto de 2011

PRECONCEITOS

E lá vem ele meio faceiro
Toda noite a cantarolar
Talvez dance e não o vejamos
Mas ao ouvi-lo
A madrugada se faz mais leve.
Será negro, branco ou pardo?
Vermelho, azul, multicor?
Ele não se mostra nunca
Preserva sua imagem dos nossos preconceitos
Talvez queira nos fazer apenas imaginar
Ou nada queira além de gorjear seu canto
Canto negro, branco ou pardo?
Azul, vermelho, sem cor?
Escondido em uma dessas árvores
Continua a trinar suavemente
O pássaro da madrugada.
Qual é a sua cor?
A música.

Jorge Willian,
Rio 27/08/11 01h e 21m. 

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