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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

VIDA

(Para Leo Bruno, presente e vida, vida presente na minha e em mim)

O presente que tudo arrasta
Que tudo arrasa
Que tudo traga.
O presente que recria o que passou
Que dá vida ao passado
Que o arrasta até si próprio
Que o traga como fumaça.
O presente que engendra o futuro
Que o procura,
Que o cria.
O presente grávido de si mesmo
Gerando a si mesmo
Se recriando.
O presente, não a passagem do tempo,
O presente que passa o tempo,
A vida.

 Rio 25/01/07  (12h19m)


   

2 comentários:

Giovana Bansi disse...

Gostei desse poema. Esse Léo é sue filho?
Uma vez quando a Rafa era bem pequena tentei escrever alguma coisa para ela, mas não ficou muito bom não.
Bjs

Nilza Prata Bellini disse...

Lindo poema e lindão o Leo, parabéns.Também tenho um Leo, já adulto, o que garantiu mais sentido ainda para seu poema, na minha leitura.
**** Expliquei a razão do título naquela última série de fotos. Se puder, volte lá. Obrigada pelas visitas.